Ciep 132 inicia ano letivo

A Prefeitura de São João de Meriti, por meio da secretaria municipal de Educação e Cultura, reinaugurou, o Ciep 132 Municipalizado São João Bosco, em Éden. O prédio foi totalmente revitalizado, proporcionando um número maior de vagas, mais do que dobro, passando de 580 para 1,2 mil alunos já matriculados.
De acordo com o prefeito Sandro Matos, a Câmara dos Vereadores tem sido grande parceira para a transformação da cidade. “Esta é a décima terceira escola reformulada, com salas de informática e leitura. Preocupado com o programa educacional, o processo de cargo e de salário, aprovado ano passado, já prevê aumento de 15% de março para abril. Tínhamos o pior salário da Baixada (Fluminense), mas entre 2015/2016 passará para o melhor”, enfatizou.
O prefeito Sandro Matos disse ainda que a educação é uma das prioridades da gestão municipal. “São João de Meriti conquistou o primeiro lugar no índice do IDEB na Baixada (Fluminense), mostrando que estamos no caminho certo”, comentou ele, que acrescentou: “o maior investimento que o pai pode dar para os seus filhos é o educacional. Esse é o maior patrimônio.”
A escola, a partir de agora, terá condições estruturais de oferecer aulas nos três turnos, atendendo a demanda dos segmentos de Educação Infantil, Educação Especial e EJA, e ainda disponibiliza uma sala totalmente equipada e mobiliada para alunos com necessidades especiais matriculados regularmente na rede pública. 
Segundo a secretária municipal de Educação e Cultura, Eneila Lucas, o investimento em reformas na estrutura de Ciep é inédito devido ao seu custo elevado. “Sua reestruturação possibilitou trazer de volta o 2º segmento, com classes do 6º ao 9º ano, e também a modalidade de Educação infantil, inédita num Ciep, para alunos de três a cinco anos. Hoje temos uma Escola Viva, com tecnologia, capacitação do profissional de educação, programação integral, esporte e lazer e investimento muito grande na qualidade da educação”, explicou Eneila.

A Prefeitura de São João de Meriti, através da secretaria de Ambiente e Defesa Civil, participou da operação de implosão do terminal rodoviário da Pavuna, realizada pela prefeitura do Rio de Janeiro, na manhã de domingo. Além da rodoviária, que já havia sido desativada, foram implodidos um prédio comercial anexo, com dois andares, e um edifício garagem de seis andares, com 8.000 m². O prefeito Sandro Matos e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, acionaram juntos o detonador. A implosão, que durou menos de 10 segundo e usou 250 quilos de explosivos, foi considerada um sucesso.  

"Essa ação é muito importante porque primeiro: vai acabar com a bagunça estabelecida na rodoviária, que interligava os municípios da Baixada com a capital, sendo alvo de muitas reclamações dos moradores de muitos municípios. E ainda consiste no processo de revitalização, tanto do Centro de São João, que entra na conclusão da sua primeira fase em março, quanto da Pavuna", declarou o prefeito Sandro Matos, acompanhado do deputado federal Marcelo Matos (PDT) e dos secretários municipais de Ambiente e Defesa Civil, Zilto Bernardi, de Obras e Urbanismo, Samuel Chuster, e de Segurança e Transporte, coronel Romão Vilaça.

O trabalho dos agentes da Defesa Civil, da Cet-Meriti, Guarda Civil Municipal e da Ordem Urbana, coordenados pelo subsecretário de Defesa Civil  major Alexandre Silveira, iniciaram o trabalho de orientação e evacuação de moradores de 897 imóveis localizados dentro da área de segurança de 150 metros, no início da manhã. A meta era retirar todos e garantir a segurança da população. Pessoas com dificuldades de locomoção tiveram atenção especial. A aposentada Lopes Viana, de 62 anos, moradora da Avenida Rio Pavuna, com o fêmur fraturado em um acidente doméstico foi levada a um local seguro por servidores da Prefeitura e ficou monitorada por agentes de saúde. “O pessoal foi muito atencioso e minha mãe ficou bem”, declarou a filha da aposentada, a comerciária Nélia Viana, de 28 anos. 

Moradores foram convencidos a sair

Alguns moradores da Avenida Rio Pavuna chegaram a se recusar a sair, pois queriam ver de perto a implosão, mas acabaram convencidos pelos agentes. Os moradores das sete ruas que estavam dentro do raio de segurança contaram com quatro pontos de apoio, com cadeiras. Ambulâncias da secretaria municipal de Saúde ficaram à disposição, mas não houve necessidade de usá-las. “Parabéns a todos pelo trabalho. A operação foi um sucesso”, comemorou ao subsecretário com seus comandados.

Após a implosão, agentes da Defesa Civil fizeram uma inspeção visual dos imóveis para saber se houve algum dano, mas não encontraram nenhuma anormalidade. “Vamos deixar as equipes e um centro de operações provisório instalado aqui para que os moradores possam esclarecer dúvidas e relatar qualquer anormalidade”, declarou o subsecretário de Defesa Civil. Os agentes permanecerão no local ao longo da semana.